Este foi um segredo bem guardado. A Mahindra celebrou um acordo com o grupo brasileiro Bramont e está participando do 24º Salão do Automóvel de São Paulo, aberto até 29 de outubro. O estande é discreto em um pavilhão secundário da feira. Mas o investimento não será tão pequeno assim. Começa com US$ 15 milhões e poderá chegar a US$ 150 milhões, divididos entre os sócios.
Produção começa em 2007
A produção começará em meados de 2007 com um índice de nacionalização de 20% e chegará a 80% em dois anos. Serão usadas inicialmente as antigas instalações da Crosslander em Manaus, capital do estado do Amazonas. A empresa romena acabou fechando por desentendimentos entre os sócios brasileiros e americanos. Hoje, a Bramont monta motos e scooters no local, mas já adquiriu uma área vizinha de quase 100 mil m². O mix de produção será de 60% do SUV e 40% de picapes de cabines simples e dupla por preços bastante competitivos no mercado brasileiro, com estimativa de 2,5 mil unidades por ano distribuídas numa rede de 25 concessionárias. Há planos de exportação para a América Latina.
Exportação do modelo
O modelo exposto em São Paulo é o Scorpio, igual ao exibido no Mondial de L´Automobile, em Paris, mas no Brasil será vendido como Mahindra SUV numa intenção de tornar conhecida a marca. A linha Mahindra é exportada para alguns países da Europa, entre os quais Itália, Espanha, França e Sérvia, além da África do Sul. O grupo indiano mantém operações de montagem no Uruguai, de um modelo mais antigo e em escala muito pequena, bem como uma modesta atividade industrial nos Estados Unidos. Segundo José Oliveira Neto, diretor comercial da Bramont, que estabeleceu uma parceria tecnológica com o grupo indiano, foi desenvolvida uma operação enxuta e eficiente para ganhar competitividade nos mercados brasileiro e latino-americano. Sanjeev Mohoni, vice-presidente de operações externas da Mahindra, que estava no estande da empresa, em São Paulo, reconheceu a importância de se instalar no País pelo tamanho do mercado e se preparar para um futuro acordo bilateral de comércio entre Brasil e Índia. A empresa foi mais ágil que a sua conterrânea Tata que ainda mantém negociações com a Fiat para possível operação na Argentina.
Motor próprio
O SUV possui linhas algo rústicas, com quase dois metros de altura. Utiliza suspensão independente na dianteira e por eixo rígido e multilink de cinco braços na traseira. O motor turbodiesel de fabricação própria de 2,6 litros desenvolve 112 cv, enquadrado na legislação de emissões Euro IV, que deverá ser obrigatória no Brasil a partir de 1 de janeiro de 2009. O sistema de tração 4x4 é acionado por comando elétrico.
Fonte: Gazeta Mercantil
Um comentário:
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