Com a alta do preço do álcool, os veículos bicombustíveis mostraram seu real benefício ao consumidor, que agora pode optar pela gasolina sem ter de, antes, visitar a concessionária. A Folha fez as contas com todos os 58 flexíveis à venda e revela: em 31 deles, é melhor escolher a gasolina.Para saber a melhor opção, divida o consumo do álcool pelo da gasolina. Descubra o índice -ou o fator. No posto, divida o preço do álcool pelo da gasolina. Se o resultado for maior que ou igual ao fator do carro, escolha gasolina.As contas da Folha consideram o consumo urbano e o rodoviário de cada carro e a relação entre o preço dos combustíveis. O fator médio, hoje, é de 0,72 -isso porque um litro de álcool permite rodar 28% menos que um de gasolina. O governo tem anunciado que uma diferença maior ou igual a 0,70 indica o uso da gasolina.Segundo o Ministério de Minas e Energia, "0,70 é um valor médio, que pode variar minimamente conforme o carro, sua manutenção, a regulagem do motor e até mesmo o modo de dirigir".Ainda que 0,70 seja uma média, há modelos longe desse valor, como o Fiesta (0,63) e a Parati (0,90). Ainda segundo estudo da Folha, a soberania do álcool só será atingida quando a relação de preço álcool/gasolina não passar de 0,60.
Fonte: Folha de São Paulo
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