A Renault comemora esta semana os dez anos do lançamento da pedra fundamental da planta de São José dos Pinhais (PR), o Complexo Ayrton Senna, que marcou o início da implantação da montadora no Brasil. Para consolidar-se no mercado brasileiro, a empresa investiu US$ 1,35 bilhão na construção de três fábricas que compõem o complexo, organização de uma rede de concessionárias e implementação de um parque de fornecedores. O Complexo Ayrton Senna ocupa uma área de 2,5 milhões de metros quadrados, foi construído em menos de três anos e conta hoje com três fábricas em funcionamento - veículos de passeio, veículos utilitários e motores. Hoje, a montadora conta com 2,9 mil funcionários no Brasil. A Fábrica de Veículos de Passeio teve investimentos de US$ 750 milhões e foi a primeira a ser inaugurada, em dezembro de 1998, com a produção do monovolume Scénic. No final de 1999, o Clio juntou-se à linha de produção e, em meados de 2000, foi a vez da versão Clio Sedan. A novidade deste ano é o Novo Renault Mégane. Além de abastecer o mercado interno, os veículos são exportados para países do Mercosul e da América Central. Em dezembro de 1999, com investimentos de US$ 220 milhões, foi inaugurada a fábrica de motores. A unidade produz motores 1.0 8V e 16V (gasolina); 1.2, 1.4 e 1.6 16V (gasolina); além das versões 1.0 16V Hi-Flex e 1.6 16V Hi-Flex (bicombustível). Cerca de 69% do total de motores produzidos é destinado à exportação. Primeira fábrica comum da Aliança Renault-Nissan no mundo, a unidade de veículos utilitários contou com investimentos de US$ 230 milhões e foi inaugurada em dezembro de 2001. O primeiro veículo a sair da linha de produção foi o utilitário Master, seguido pela Nissan Frontier (2002) e o Nissan Xterra (2003). Concluída esta primeira etapa de implantação, a Renault do Brasil entra numa segunda onda, com o plano Renault Contrato 2009, concebido e anunciado este ano por Carlos Ghosn, presidente e CEO dos Grupos Renault e Nissan. Pelo plano Contrato 2009, a montadora entra em um círculo virtuoso, baseado no crescimento, na lucratividade e na qualidade de seus produtos. As fábricas instaladas no Complexo Ayrton Senna começam, a partir de agora, a aumentar a utilização de sua capacidade produtiva para abrigar os projetos previstos para os próximos anos. "Devemos lançar cinco novos modelos até 2009, num processo que já se iniciou com o lançamento do Novo Renault Mégane em março", revela Pierre Poupel, presidente da Renault do Brasil e Diretor Geral da Renault Mercosul.
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